quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Nem por um segundo '
Hoje estava um daqueles dias com cara de feriado e cheiro de cravo,todo mundo fazendo as mesmas coisas tediosas que costumam fazer enquanto respiram.Havia algo bem banal nas coisas,só mas um dia de diferença,diferença essa que pesa um pouco sobre nossas costas,as coisas,as pessoas, não estão como sempre foram.
Ou talvez elas sempre foram assim só que de forma diferente. okmedêumtiro
O que quero dizer é que somos todos bem iguais na verdade,nos anos 60 todos acordavam cedo colocavam suas roupinhas estranhas e saiam pra enfrentar o dia-a-dia como hoje fazemos,sem tirar e nem por sequer um detalhe.
O relógio poderia andar em sentido anti-horário e estariamos apenas fazendo a mesma coisa,é tudo tão...ENLATADO.
Queria poder acordar e ouvir alguma música diferente,vestir algo diferente,sair para fazer algo diferente e não ver as mesmas pessoas todo dia e tentar fingir algum tipo de cordialidade que só existe na teoria,sem nem um pouco de verossimilhança com aquilo que sinto.
Queria que meus dias fossem uma sequencia interminável de sábados,daqueles que você sempre faz algo de novo,eu nunca cansaria.
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E quem disse que você não pode?
ResponderExcluirTENTE, MINHA CARA! É só tentar, o impossível só existe para aqueles que não o buscam!
:)
Ser diferente é ser unico (Y)
ResponderExcluirAcho que se todos os dias da semana fossem sábados o homem iria deixar-se levar novamente pela monotonia. Vai entender o bicho homem...
ResponderExcluirMas parabéns pelo texto, muito bem escrito, e acho que você tocou numa ferida que todos fazem questão de esconder: O comodismo. Comodismo de ter um emprego mais ou menos, uma vida mais ou menos e assim por diante, em busca apenas das pessoas estranhas e diferentes do sábado...
PS: é claro que você pode pegar o texto menina *-*
Beijão